quinta-feira, 20 de junho de 2013

3º E.M. - A Questão do Deficiente em Cotia


O reconhecimento do deficiente e do cuidado para com ele necessário, assim como diversas outras minorias, se deu no Brasil em um período relativamente recente. A partir de então, o país vem lentamente se adaptando às mudanças exigidas no âmbito estrutural. 

Segundo o senso de 2010 do IBGE, o Brasil conta com 12,7 milhões de pessoas com deficiências consideradas severas, que requerem assistência especializada, correspondendo a 6,7% da população. A pequena cidade de Cotia, no estado de São Paulo, com seus 201.150 habitantes (senso de 2010), conta com aproximadamente a mesma proporção de deficientes com mesmo grau de dificuldade.

Hoje, tornou-se crucial a presença de infraestrutura adequada nas cidades para acolher as necessidades dos deficientes. Este é um fator digno de preocupação e exigência. No entanto, é visível a falha do governo de Cotia no investimento nesta área. Quem frequenta os centros da cidade, pode presenciar o nítido descaso no espaço comercial e até mesmo nos estabelecimentos públicos.

Por conta disso, há um incentivo maior as atividades de instituições privadas e ONG’s, que cada vez mais tomam o papel do governo na organização da infraestrutura na cidade e da boa assistência, responsável por estabelecer boa qualidade de vida a esta parcela diferenciada da população.

Para a convivência harmônica da população, visando-se uma boa qualidade de vida, é imprescindível o esforço público na construção e principalmente manutenção das calçadas, ruas, praças públicas e construções que facilitem a vida, não só dos deficientes, como também da população como um todo. 

Melhorias em aspectos básicos da vida cotidiana, que possam contemplar a todos, sem exceção, como o transporte público, educação, saúde e moradia fazem-se indispensáveis a um avanço adequado na vida em comunidade que se tem nas cidades do país. Deficientes e todas as outras minorias são cidadãos iguais a qualquer outra parcela da população brasileira e é obrigação dos órgãos públicos contemplar suas necessidades.

Atualmente, este tipo de assistência está, em sua maioria, nas mãos de algumas poucas instituições, entre elas, pode-se citar o Pequeno Cotolengo de Dom Orione, APAE (ONG), e O Centro de Educação para Surdos Rio Branco da Fundação de Rotarianos de São Paulo. 

Voltado para a educação e acolhimento de jovens e crianças carentes e com algum tipo de deficiência física ou mental, e ainda, sem ajuda significativa do poder público, o Pequeno Cotolengo de Dom Orione foi fundado em 1964, sob administração de uma igreja, está, atualmente, ligada à Congregação de São Luís de Orione. Este se responsabiliza, através de regimes internos ou semi-internos, por prover educação, alimentação, moradia, tratamentos de reabilitação e aparelhos necessários. Contam com o apoio de doações de alguns centros clínicos e hospitais da região. 

Em suma, é alarmante a falta de comprometimento do governo de Cotia com esta questão tão importante e presente no cotidiano mundial. A busca pelo desenvolvimento deve acompanhar a perseguição pela melhor qualidade de vida para a população, da qual Cotia está muito longe. A participação ativa da população é, também, um fator importante para estas mudanças e deve-se ter consciência disso. 

O Deficiente Visual em São Paulo

Lucimar é uma mineira nascida numa família de outros 14 filhos, dos quais 6 são portadores de uma doença séria que provoca a gradual perda de visão, a retinoze pigmentar.

As 6 crianças estudaram em uma escola comum do estado, em uma sala especial, criada simplesmente por conta de uma aglomeração de alunos com deficiência visual. Hoje eles vivem normal e independentemente, tendo criado uma ONG para auxilio de portadores da mesma deficiência. A ONG “Amigos pra Valer” se empenha em reunir deficientes visuais promovendo passeios culturais e outras atividades, além da fundamental troca de experiências.

Em entrevista, Lucimar fala um pouco da vida dos 6 irmãos, e coloca sua opinião quanto a participação do governo na reabilitação de deficientes.

http://youtu.be/yQu3LtYjCKQ

Lucas (10), Marcos (12), Renata (17), Samantha (18).

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